Repete-se então a mesma cena, que constitui a luta para tirar a vida do animal, o que dura, sendo muito felizes, uma hora; mas ocasiões há, em que leva 4, 6, 8, e até um dia inteiro. Tornam-se entre elas muito incômodas as chamadas tuadeiras, que são as que se conservam muito tempo mergulhadas sem bufar, e às vezes aprofundam-se tanto que se torna preciso cortar o cabo para não sossobrar a baleeira.
Ocasiões há também, em que a baleia corre tanto que não pode ser a lancha acompanhada e socorrida pelas outras, ou faz-se tanto ao mar que fica ela com a terra alagada, e exausta de forças a tripulação se vê obrigada a cortar a ostacha, e abandoná-la por não ser possível trazê-la ao porto.
Uma baleia nem sempre é morta por uma só lancha, assim como a mesma lancha às vezes atira segundo arpão depois que a lanceia e conhece a força do animal, ou que está mal arpoada. Algumas tão fortes têm havido, que têm sido arpoadas por seis lanchas, e a todas reboca.
É da obrigação das embarcações do mesmo armador auxiliarem-se mutuamente nessas ocasiões, além de ser uso todas se protegerem nas grandes dificuldades. Assim pois, quando conhecem que o animal arpoado é muito valente, perseguem-no à vela, e arpoam-no. O primeiro desses, que o faz, toma conta do serviço de lancear, e a outra baleeira arria o cabo, e serve de testemunha, e de peso e resistência para diminuir a marcha da baleia.
Arpoando outra a que está lanceando cai a ré também, de maneira que tem se dado o fato citado de uma baleia rebocar seis lanchas, cinco em distância e uma perto lanceando, sendo de notar que depois de morta, a que primeiro arpoou tem todo o direito sobre ela, toma conta e reboca.
Cansada e exausta de forças, lanceada por todo o seu corpo, principia a jorrar pelas narinas água misturada