as seguintes estrofes de uma poesia de Valentim Magalhães, publicada na Gazeta de Noticias:
O jangadeiro amoroso
Vai nas ondas a cantar,
E a jangada aventuroso
Vai levando sobre o mar
Enquanto as ondas prateadas
Vão cantando o seu poema
E nas brisas perfumadas
Ouve-se a voz de Iracema
Nas campinas de esmeralda
Tão verde ! da côr do mar,
Do sol ao brilho que escalda
Vai-se um povo a trabalhar.
O histórico das tentativas para introdução desse tipo de embarcação na província do Maranhão consta da seguinte curiosa nota extraída do Dicionário histórico geográfico daquela província por Cesar Marques:
"JANGADA. — Muito tempo há, que se procura introduzir a jangada no serviço marítimo desta província.
"Em 8 de fevereiro de 1826 o coronel Antonio de Salles Nunes Belfort, como presidente do Ceará, oficiando ao presidente do Maranhão Pedro José da Costa Barros lhe disse "que em virtude do seu ofício n.° 6 lhe enviava oito jangadeiros, sendo três mestres e cinco marinheiros, os quais não tinham jangadas, e as poucas, que