Os mastros são paus roliços, que passam pelas enoras dos bancos, e descansam nas carlingas no fundo da canoa, e têm furos na parte superior por onde passam as adriças; sendo quanto ao comprimento, o maior o grande, depois o de proa, e depois o de ré, e assim as respectivas vergas. Há vergas grandes, que excedem em cumprimento ao das respectivas canoas.
A madeira empregada é geralmente a pindaíba branca, que é muito leve e flexível.
Os cabos empregados para adriças são feitos de embira; mas para o mastro grande, são de côco, ou manilha.
Canoas há, que navegam em rio, em que a mezena de proa é quadrangular e retangular como os traquetes dos barcos da Bahia, a que chamam burrusquete, e quase sempre são tintas em cozimento de casca de mangue, ou de aroeira, pelo que tomam uma côr de roxo-terra.
Há outras canoas chamadas do alto em Santarém e outros pontos da costa, compradoras, no rio de S. Francisco e outros, que usam a vela grande de dimensões extraordinárias, e o traquete retangular, que é o fato que as diferencia das outras, e têm grande velocidade.