Então eles saem todos, dão diversas bordadas, e regressam ao porto. Nessa volta o primeiro, que salta em terra, é o chefe, que recebeu o ramo.
O que saiu convida a todos os companheiros, e dá um grande jantar, a que também assiste o vigário, ou padre, que celebrou a missa, e assim termina o dia, acompanhado de sambas, música, lundus e modinhas.
Entre elas pode-se lembrar a seguinte, muito característica:
Nas margens de uma ribeira
Um pescador passeava
Entre rochedos e ondas
A Cupido assim falava:
— Que te curve meus joelhos
Não esperes rei traidor,
Minha canoa, meu remo
Minha rede, meu amor.
Mas se algum incauto peixe
Na rede se prende, eu digo
É assim que o tirano rei
Pretende fazer comigo
— Mas que eu seja teu vassalo
Não esperes rei traidor,
Minha canoa, meu remo
Minha rede, meu amor.
Eu vi de Nevina ingrata
O pobre infeliz amante,
Já sem canoa, sem remo,
Vagando na praia errante