Ensaio sobre as construções navais indígenas do Brasil

— Com tais leis nunca pretendas

Cativar-me rei traidor;

Minha canoa, meu remo

Minha rede, meu amor.

Por acaso a bela Silvia

Ali chegou no entanto,

Ouviu o triste pescador

Soltar seu raivoso canto

— Cativar minha vontade

Não poderás rei traidor

Minha canoa, meu remo

Minha rede, meu amor.

Sorrindo Silvia lançou-lhe

Com tal graça certo olhar

Que o pescador murmurou

Começando a suspirar:

— Adeus canoa, adeus rede

Já não sou mais pescador

Sou da bela Silvia, escravo

Fiel vassalo de amor.

Entre os muitos estribilhos dos sambas há este:

Mulata bonita

Não bambêa

No fundo do mar

Tem baleia.

Na costa de Itaparica, no dia seguinte, há o jantar das cozinheiras, que é dado pelo Chefe às mulheres, que auxiliaram todo o serviço.

Diferem um pouco os aprestos da festa na Gamboa e Pedreiras.