trato costeiro entre a baía Formosa e a angra dos Reis; os tomiminós, ou temiminós, do Espírito Santo, da margem esquerda do baixo Paraíba e do sul do Macucu; os tupiniquins, localizados no trecho que vai das imediações de Vitória a Camamu, de onde migraram para as cabeceiras do Tieté; os caetés, que viviam entre o São Francisco e Itamaracá; os tabajaras, ou tobajaras, que imperavam no território encravado entre as lindes setentrionais da extinta capitania de Itamaracá e o rio Paraíba, de onde se transportaram para a serra de Ibiapaba e o Maranhão; os potiguares, ou potiguares, ou ainda pitiguaras, da região do rio Jaguaribe; e os guajajaras do vale do Pindaré. Dizia Varnhagen(1) Nota do Tradutor que, se alguém perguntasse a um índio a que "raça" pertencia, fosse esse índio do Maranhão ou do Pará, da Bahia ou do Rio de Janeiro, a resposta era invariável - índio tupinambá. Tupinambá era, assim, como um nome geral, que se modificava logo que havia o fracionamento do grupo. Os tamoios, por exemplo, segundo Hans Staden, chamavam-se a si próprios tupinambás. Tal nome, no dizer de Rodolfo Garcia, significava etimologicamente "a gente atinente ou aderente ao chefe dos pais," os "pais principais", ou melhor, os descendentes dos fundadores da nação, - o que vem colocar o termo no mesmo pé de igualdade do nome latino patrício. Todavia, os tupinambás propriamente ditos eram aqueles localizados na baía da Guanabara, no trecho entre o Camamu e o