Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808-1821)

atenta quase só às exterioridades que se podem manifestar nas ações, não só no pensamento, dos homens públicos, quando não venha lastreada pela história que se passa no nível do inconsciente, no ritmo vagaroso e coerente que corresponderia aqui ao da cultura implícita. O ter chamado a atenção para esses problemas e, sobretudo, o ter apontado através deles para novos caminhos da pesquisa histórica é contribuição valiosa deste estudo de Maria Beatriz Nizza da Silva, que eu me lisonjeio de apresentar.

Sérgio Buarque de Hollanda

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