Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808-1821)

Afirmar com Paul Veyne que a história é o reino da justaposição e que o número de séries suscetíveis de serem constituídas pelo historiador é infinito, não significa de modo algum o retorno a um positivismo definitivamente morto desde o século passado. Preferir a compreensão pela descrição à explicação não é sinônimo de um regresso a Max Weber, mas sim uma lucidez nova e um ceticismo muito forte em relação às pretensas explicações em história da cultura. Descrição e compreensão assumem hoje conotações novas, que nada têm que ver com positivismo ou weberianismo, mas que são o resultado da prática de uma história serial, seja ela quantitativa ou puramente qualitativa.

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