Maria da Rocha Pita, mulher de Antônio da Rocha Pita, como se vê do termo de irmão da Santa Casa, vivia em 28 de março de 1689, mas neste ano faleceu, pois há documento na Santa Casa de empréstimo a Antônio da Rocha Pita, neste ano de 1689, com garantia de hipoteca de seu engenho em Panamerim, que deixou sua mulher Maria da Rocha Pita para uma capela de missas. (Veja p. 138)
"Recebeu. este Convento em dinheiro, em 1 de agosto de 1720, 400$000 réis em dinheiro de contado, por mão do sargento-mor João Lopes Fiúza como testamenteiro do dito" - Memórias da Província Carmelitana da Bahia, fls. 87.
As terras de Tacuípe (dos frades do Carmo) foram dadas em patrimônio por Antônio Borges de Barros ao R. P. Antônio Ferreira Pacheco, clérigo in minoribus, e se limitavam: "pela parte do sul com terras dele dito doador e pela parte do norte com terras dos religiosos de N. S. do Carmo, e pela de leste com terras de Bartolomeu de Argolo, e do este com terras de João Lopes Fiúza", Id. fls. 127. (Veja p. 496)
"Lucas Giraldes... veio a ter oito engenhos, ainda que os feitores (como costumam fazer no Brasil) lhe davam em conta a despesa por receita, mandando-lhe mui pouco ou nenhum açúcar. Pelo que ele escreveu a um florentino chamado Tomás, que lhe pagava com cartas de muita eloquência: - 'Tomaso, quiere que te diga, manda la assucre deixa la parolle' - e assinou-se sem escrever mais letra".
(Fr. Vicente do Salvador, Hist. do Brasil - Ed. Capistrano, pp. 100/101).
"Dizem que na Bahia está a polpa da terra e assim dá o melhor açúcar que há nestas partes" (Id. p. 103).
O Engenho Matoim (seria Freguesia, ou o atual Matoim?) antes de 1761 pertenceu a Francisco da Rocha Pita. Foi esse engenho à praça (pois houve dele um arrematador) e arrematou-o, antes de 7 de dezembro de 1761, Antônio da Rocha Pita, filho daquele Francisco da Rocha Pita. Parece que do débito podia ter havido outros e outros credores cuja cobrança levou o engenho a ser arrematado na credora a Santa Casa da Misericórdia da Bahia,