sendo devedora D. Águeda de Sousa e coobrigado o coronel Luís da Rocha Pita. Por sua vez era fiador de seu irmão o aludido coronel Luís da Rocha Pita, o acima citado Francisco da Rocha Pita. - Em dezembro de 1761 era já falecido Francisco da Rocha Pita. - O débito era de 709$497. - Este débito não foi totalmente pago, tanto que em 1762 a Santa Casa recebia juros estando o montante do capital devido reduzido a 412$177. - No recibo de juros - 17 de maio de 1762 - ou melhor, na nota do pagamento realizado, figura como pagador Francisco da Rocha Pita, que aliás era falecido já em dezembro de 1761. - Em outubro de 1760 já Antônio da Rocha Pita tinha arrematado o Engenho Matoim, que pertencia ao pai, ao que parece então ainda vivo. - O débito de Águeda de Sousa era de 1:317$930, ao que parece, sendo pagos pelo arrematador do engenho, à Santa Casa, a 19 de outubro de 1760 - 579$965.
Em 25 de setembro de 1675 o Conselho Ultramarino dava parecer sobre um papel relativo "à baixa dos açúcares do Brasil, para cujo efeito se deviam proibir naquele Estado e mais conquistas os gêneros usuais estrangeiros". Salvador Correia de Sá, membro do Conselho, manifestou-se da seguinte maneira, invocando sua experiência e conhecimento das coisas do Brasil desde 1613: "diz o papel que quando o açúcar valia neste reino a três mil-réis e a 3.500 a arroba, no Brasil não valia coisa de consideração, sendo que valia no Rio de Janeiro a quatro patacas e em Pernambuco a cinco, e na Bahia a seis e a mais, com que se mostra que quem fez o papel não tem todas as notícias que ele Salvador de Sá adquiriu em tanto tempo, assim das despesas que fazem os senhores de engenho como das faltas de cabedais, como ao presente se acham, e então de que o seu total remédio está em pôr o preço aos açúcares, porque em todo o Estado do Brasil se tem introduzido um gênero de usina que é a total ruína dos que lavram o açúcar, e desta onzena usam os governadores e todos os mais ministros superiores por seus agentes de negócios e os correspondentes dos homens de negócio deste reino na maneira seguinte:
Chegam os navios de Portugal e atravessam o ferro, cobre e mais gêneros de que necessitam para fornecimento dos engenhos, vendendo-lhes nas lojas fiado para a colheita do açúcar por 20 e 30% mais do que o compraram, e como a necessidade não tem lei, e quase todos que levam açúcar estão com mais empenho do que têm, depois de celebrar o preço celebram o segundo do açúcar por preços mui inferiores, e ao que não quer celebrá-lo