do pouco valor deles, do qual nascia uma ruína geral a todos aqueles moradores. E sobre ela o estrago que este ano fizeram as bexigas que reputaram por peste, com as quais ficaram as fábricas dos engenhos e fazendas de canas muito diminutas e sobretudo o que mais depressa havia de acabar e destruir aquela praça eram as cobranças que se faziam arrematando-se fora de tempo os gêneros da terra" (Carta dos oficiais da Câmara ao rei, 30 de junho de 1681 - Documentos Históricos - vol. 88, p. 211).
Crises: Vide Cartas do Senado (Bahia, 1952), pp. 9, 39, 45, 62, 82, 99, 103, 106, 115, 117, 122, 131.
Conde de Passé: Ou ele ou seu filho, o segundo visconde de Passé, abriu os salões da casa ao Largo do Teatro (Diário da Bahia) por ocasião das festas de 2 de julho. Em 1863, por ocasião da "volta dos carros" para a Lapinha, tem a casa cheia. Dá então um "esplêndido festim" e de uma janela declamava versos ali feitos o repentista Munis Barreto. - No Diário da Bahia, de 11 de julho de 1863 lê-se: Poesia - "Feita e recitada no esplêndido festim patriótico do Exmo. sr. barão de Passé ao passarem os carros triunfais de volta para a Lapinha, por Francisco Munis Barreto:
Ei-la a indígena formosa
Que representa orgulhosa
Minha Bahia gentil!
Ei-lo o índio triunfante
Que simboliza o gigante Império do Meu Brasil!
Ei-los cobertos de flores
Rodeados de fulgores
Da popular ovação
Os emblemas da vitória,
Que o selo pusera à glória
Da nossa emancipação.
Curva-te povo baiano,
Povo heroico americano
Ante esses ídolos teus!
Em marcha solene e tarda,
Leva-os ao sítio onde os guarda
A sentinela de Deus.