História de um engenho do Recôncavo. Motoim – Novo Caboto – Freguesia; 1552-1944

Povo! União, patriotismo!

Não consintas que o cinismo

Desse Governo europeu

Manche o dia Dois de julho

O dia do nosso orgulho,

Que independência nos deu!

Pela sua valentia,

Brasil, meu Brasil, um dia

Possam os teus filhos ver

As tuas plantas vencido,

Da ousadia arrependido

O Leopardo gemer.

Eia, patrícios queridos

À Lapinha bem unidos,

Sim - bem unidos - marchai!

Circunspecção, harmonia!

Vivas à pátria, ao seu dia,

Ao seu monarca, ao seu pai!

Um corpo formai inteiro,

E chame-se - 'Brasileiro'

Esse corpo colossal!

Guerra aos déspotas ingleses!

Gratidão aos portugueses,

Ao Cônsul de Portugal!

5 de julho de 1863".

Nesta poesia há alusões às violências da Questão Christie e expressões de indignação cívica. No jornal onde foram publicados estes versos há referências ao cônsul de Portugal Augusto Peixoto que teve o gesto hábil de, durante as festas, içar juntas as duas bandeiras de Brasil e Portugal. No último (5) e ao aproximarem-se os carros triunfais, de volta para a Lapinha... passou-se, com sua esposa, da casa do sr. barão de Passé, onde estavam, para a vizinha de sua morada, para saudar, mais oficialmente, os emblemas de nossa vitória e os batalhões patrióticos que os acompanhavam.

Caixas de açúcar: "Destas caixas supuesto que algunas traygan a dies y seis arrobas, son poquissimas las que trayen la tal quantidad, porque las demás trahan veinte, y veinte y quatro; y assi tomando un medio, y poniendo unas caxas por otras a dies y nueve

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