Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola; 1602-1686

Cidade de Lisboa e do Museu Regional, de Évora, obtendo das autoridades responsáveis o consentimento para reproduzi-las. O Professor E. M. Wilson pôs-me na pista de uma interessante passagem de Lope de Vega, e o Coronel H. S. P. Hopkinson na da genealogia da família Bowerman. Finalmente, quero agradecer a Mr. James Cummins a leitura de minhas provas.

Escusa dizer que nenhum dos que me prestaram auxílio é responsável pelas opiniões expendidas no presente livro, e que se erro houver no que digo, a culpa é toda minha e não deles.

Convém acrescentar uma nota sobre a transliteração. Apresentaram-se-me aqui algumas dificuldades e confesso ter sido inconsistente a este respeito. Tanto em Portugal, como no Brasil, a ortografia e a acentuação adotadas oficialmente têm sofrido mudanças drásticas no curso do presente século, e nada nos garante que o sistema seguido em cada um daqueles países permanecerá intocável. O nome Bahia, por exemplo, sofreu sucessivas alterações, passando a grafar-se Baía, para, em seguida, voltar a ser escrito Bahia; os Annaes do Museu Paulista e os da Biblioteca Nacional, do Rio, passaram a Anais; "Portuguez" passou a escrever-se "Português", e assim por diante. Procurei, via de regra, dar aos títulos das obras citadas nas notas de rodapé e na bibliografia a sua forma original, o que explica muitas aparentes incongruências, tais como Historia num trabalho e História em outro. Para os que, em tal matéria, fazem da consistência um fetiche, só posso repetir o que escrevera Dom Francisco Manuel de Mello, três séculos atrás: "Da infelicidade da composição, erros da escritura, e outras imperfeições da estampa, não há que dizer-vos; vós os vedes, vós os castigais".

C. R. BOXER

Janeiro de 1951

Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola; 1602-1686 - Página 26 - Thumb Visualização
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