Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola; 1602-1686

raras. Sempre que possível, foram elas confrontadas com os manuscritos originais, havendo eu próprio conseguido suplementá-los, investigando nos arquivos de Lisboa, Évora, Rio de Janeiro, Bahia e Recife. Fontes espanholas e holandesas foram também utilizadas com toda liberdade, por motivos que a leitura do texto tornará evidentes.

É-me grato proclamar quanto devo à Rockefeller Foundation (Divisão de Humanidades) por me haver proporcionado os meios para, em 1949, visitar Portugal e o Brasil, onde me foi dado obter valioso material e travar útil contato com historiadores portugueses e brasileiros. As autoridades responsáveis pelos arquivos ofereceram-me gentilmente todas facilidades de praxe. Sinto-me particularmente penhorado às seguintes pessoas, pela ilimitada ajuda e cooperação que me prestaram: Senhor José Honório Rodrigues, Diretor da Seção de Manuscritos e de Obras Raras da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; Senhor Oswaldo Imbassahy, Diretor da Biblioteca Pública da Cidade de Salvador, na Bahia; Senhor Godfredo Filho, da mesma cidade; Senhor José Antônio Gonsalves de Mello Neto, e demais funcionários do Instituto Histórico e Geográfico, de Recife; Senhor Francisco de Assis Carvalho Franco, de São Paulo, que me obsequiou com uma coleção completa de seus eruditos artigos n'O Estado de S. Paulo; Professora Alice Piffer Canabrava e Professor João Cruz Costa, da mesma cidade, aos quais fiquei devendo muitos livros e cópias de manuscritos, que de outra forma não conseguiria; Dr. Jaime Cortesão, do Instituto Rio Branco, do Rio de Janeiro, pelo estímulo recebido das conversas e discussões em que nos entretivemos; Senhor Frazão de Vasconcellos, que obteve para mim transcrições, de documentos nos Arquivos da Ajuda e da Junqueira, em Lisboa, e é principalmente responsável pela solução dada à irritante discussão em torno do lugar de nascimento do meu biografado; Mr. J. W. van Hoboken, que me forneceu cópias de muitos documentos importantes guardados nos arquivos da Companhia das Índias Ocidentais, em Haia, sem falar na busca diligente de outros. O bibliotecário e os funcionários do Luso-Brasilian Council, na Canning House, em Londres, e bem assim Mr. Cartledge do British Council, no Rio de Janeiro, foram-me extremamente obsequiosos, conseguindo para meu uso livros publicados no Brasil. Os editores do Mariners' Mirror, publicado pela Society for Nautical Research, como os da Hispanic-American Historical Reviera, publicada pela Duke University Press, da Carolina do Norte, concederam-me amavelmente permissão para citar, com liberdade, artigos e documentos dados à estampa naqueles importantes periódicos. Os Senhores Carlos de Azevedo e Mário Chicó forneceram-me fotografias de quadros do Museu da

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