naquelas obras pias, em que se ganhava a vida de modo honesto. Passam a acompanhá-lo espontaneamente.

Personalidades baianas, durante a guerra, reuniram-se em Comitê Patriótico para proteger mulheres e crianças sem arrimo. Em seu Relatório consignam haverem encontrado em Queimadas e Alagoinhas, como frangalhos humanos, mulheres "de boas famílias".(15) Nota do Autor "Em sua grande parte pertencem estas mulheres, assim como as crianças, a famílias de boa condição... Muitas delas traziam consigo somas de dinheiro e objetos de valor."(16) Nota do Autor Referem o nome de "uma senhora de boa família do Rio Grande do Sul, para aonde deseja regressar".(17) Nota do Autor

Gente de todas as condições sociais acolhe-se ao grupo do Conselheiro. Basta ser de vida honrada.

De novo é notada a presença de Antônio Vicente Mendes Maciel em muitos municípios, já agora acompanhado de numeroso grupo de auxiliares na construção de cemitérios e igrejas. Considerável o número de povoações em que não há sacerdote e de paróquias sem o pároco. Ele dirige as orações que o povo sempre costuma fazer às tardes. E suas prédicas são de grande fruto.

Aqui ou ali há oposição por parte de certos sacerdotes e de políticos, principalmente dos padres políticos. Ao contrário da maioria, estes não compreendem o benefício material e espiritual que traz ao povo a ação desse asceta, exemplo de virtude e operosidade.

Surgem daí os primeiros conflitos. E na sua raiz não reside apenas a incompreensão de ministério tão benéfico, mas também a inveja, o ciúme e a maldade.

É o caso da vila de Itapicuru de Cima, na província da Bahia, registrado até na célebre folhinha Laemmert, do Rio de Janeiro, em 1877.

Antônio Vicente Mendes Maciel é preso ali e remetido para a capital. Acusam-no de assassino da mãe e da mulher. Até a cidade do Salvador sofre agressão de policiais e a imprensa açula o povo que o maltrata pelas Ruas por onde é conduzido. Remetem-no preso para o Ceará, com ofício do chefe de polícia.