"viam-se matumbos donde brotava o talo tenro das mandiocas e outros com estacas de diversos tamanhos".(18) Nota do Autor
Em Belo Monte "havia carne para o açougue, os paióis continham provisões, as roças estavam plantadas".(19) Nota do Autor
Do Riacho do Vigário até Canudos, ao tempo da última expedição militar, Horcades encontra "casinhas e roças abandonadas".(20) Nota do Autor
Em trabalho sucinto, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército estuda em 1966, em trinta e cinco páginas, a guerra de Canudos.(21) Nota do Autor
Menciona-se ali que "se estabelecera comércio interno de gêneros essenciais. Nas vizinhanças do burgo havia regulares culturas de mandioca, milho, feijão, batatas e criação de vacas, cabras e carneiros".(22) Nota do Autor
Quanto ao gado vacum, encontra o Conselheiro dificuldades tais, que não consegue nunca trazê-lo de longe em quantidade suficiente. Não existe no território de que se apossa, aliás não propício à sua criação. Em nenhum momento Belo Monte tem mais que algumas cabeças de gado vacum.
Ainda quando se dirige para Canudos, vindo do Bom Jesus, escreve carta a Felisberto de Morais, datada de Amparo,(23) Nota do Autor 26 de abril de 1893, em que se verifica a falta absoluta de gado vacum na zona em que vai estabelecer-se, pois implora que lhe mande uma rês "de que tenho precisão".
Esta carta, em moldura bem simples, pende da parede da sala de sessões do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. É de próprio punho e a sua letra e a sua assinatura por extenso são as mesmas que constam do manuscrito de suas prédicas. Isto prova, mais uma vez, que todo o volume manuscrito é do seu próprio punho e não obra de algum copista.(24) Nota do Autor Na mesma parede,