A ideia generalizada de que tropa era lugar de castigo, aparece nas punições impostas aos quebra-quilos. São numerosos os documentos(7) Nota do Autor remetendo implicados na sedição para servirem o Exército. O próprio Intendente-interino da Guerra, João José Junqueira, oficiara ao Presidente da Província de Pernambuco, determinando que somente fossem processados os cabeças da sedição; os que apenas tivessem sido envolvidos deveriam ser considerados recrutados e enviados para a Corte. As autoridades policiais não deixam de registrar o que lhes parecia importante contra o recrutado à força, como nos casos de Anastácio José da Silva, Francisco Teixeira Borba e Tomás de Aquino Ferreira, a respeito dos quais diz, textualmente, o delegado do Expediente: "o primeiro não tem em seu favor isenção alguma, o segundo não obstante ser casado não vive maritalmente e é de pessimos costumes, e o terceiro além de não ter isenção tomou parte nos movimentos sediciosos do termo de Itambé" (8) Nota do Autor.
Desordeiros, vagabundos, faquistas e larápios são encaminhados, devida e burocraticamente, ao Exército (9) Nota do Autor. Os quebra-quilos Vicente Ferreira do Nascimento, Firmino José Timóteo, Manuel José da Silva e João de Lemos far-lhes-ão companhia (10) Nota do Autor. Havia vagas esperanças, nas capitais, de que a caserna recuperasse marginais, e de que convencesse os ex-quebra-quilos a respeitar a Lei. No interior haveria revolta.
Ao que parece, Pernambuco contava com suficiente efetivo militar para a manutenção da ordem no interior, porquanto as tropas pedidas para a Província de Alagoas, ao desembarcarem no Recife, vindas dó Maranhão, pelo navio "Werneck", composta de "cem praças de pret" e oito oficiais do 1° Batalhão de Infantaria, sob o comando do major Roberto Ferreira, foram reembarcadas de volta ao Maranhão, em virtude das "notícias lisongeiras" (11) Nota do Autor que vinham das Alagoas.
Houvera intensa movimentação de tropas no País, por causa dos problemas ligados aos quebra-quilos. A continuidade da repressão tinha agora uma nova justificativa: a revolta contra o alistamento.