Em Altinho, conforme as próprias palavras do Presidente da Província, "achavão-se os animos em geral em ponto tal de exaltação que as mulheres ameaçaram de empedir os trabalhos de alistamento, não tendo os Inspectores conseguido fazer as listas diante da tenacidade com que o povo negava-se a dar seos nomes" (15) Nota do Autor.
Em São Bento, a reação às autoridades é mais organizada. Não se rasgam apenas os editais. São estes substituídos por uma proclamação impressa, que lamentavelmente se perdeu, concitando a população não somente a não dar nomes como também a resistir à execução da Lei. Não foram poupados insultos à queima-roupa dirigidos ao delegado, ao vigário e ao escrivão de paz. Usou a autoridade de violências, repelindo os mais afoitos, mas não houve vítimas. Sob o pretexto de que haviam recebido poucas listas e assim mesmo incompletas, resolveram, prudentemente, os membros da junta, adiar os trabalhos.
Em Gravatá, corriam rumores insistentes de que, no dia 1° de agosto de 1875, um grande grupo de homens e mulheres armados tentariam impedir o alistamento. Como prenúncio de agitação, os editais foram arrancados. Porém a junta reuniu-se e bem ou mal conseguiu realizar sua missão.
Garanhuns foi abandonada pela população. No relatório do Presidente da Província, o quadro político-social da cidade tem cores dramáticas. Por duas vezes, diz o Presidente, "foram rasgados os editais, circulavam boatos de que a junta seria dispersada a fogo, caso se reunisse. O terror, que era geral, apoderou-se de tal sorte dos habitantes da villa que esta ficou quase deserta, sendo que os homens rurais que podião com o seu prestigio auxiliar efficazmente as autoridades, também abandonarão a villa e emigraram para outros pontos" (16) Nota do Autor.
Para lá seguira, a pedido do juiz, o subdelegado de Palmeira, com sessenta homens armados e municiados, para garantir a ordem na cidade semideserta. A junta adiou, prudentemente, seus trabalhos.
A presença em Ingazeira de uma força de vinte praças de linha, comandada pelo alferes Mariano José Pereira da Silva, faz com que as promessas de agitação não sejam cumpridas. De modo geral, nas outras localidades do interior de Pernambuco, por ocasião