Lais (da verga) — Extremidade das vergas (ver definição de verga adiante).
Leme-a-vapor — Leme comandado a vapor (por meio do servo-motor), sendo a roda do leme apenas o comando das válvulas que dão movimento à máquina do leme para um lado ou para o outro. Hoje, os lemes são acionados de preferência por máquinas elétricas ou hidráulicas.
Linha-d'água — Linha de flutuação dos navios, até onde a água atinge.
Linha de barca — Cabo (corda) fina, mas com tecido bem compacto, resistente e flexível. Servia como chibata para os castigos.
Meia-adriça (ou meio-pau) — Diz-se quando a bandeira ou o pavilhão é içada só até a metade do mastro. Simboliza, normalmente, luto.
Quartos de serviço — Divisões de tempo nos quais permanece de serviço um certo grupo de oficiais e praças. Usualmente é de quatro ou seis horas, havendo um especial de duas horas.
Regulagem (de torpedos) — Operação de regular giroscópio e prato hidrostático de forma a que possam ser ajustados para que o torpedo corra em determinadas direção e profundidade.
Scout — Denominação original (inglesa) de cruzadores-ligeiros preparados para missões de reconhecimento e apoio com artilharia da ação dos destroyers e repulsa aos ataques inimigos deste mesmo tipo de navio.
Sinaleiro — Praça que executa e recebe os sinais visuais em um navio de guerra (com holofotes, luzes e bandeiras).
Suspender — (o navio) — Içar a âncora.
Talha-ao-lais — Expressão que, no tempo da Marinha à vela, significava marinheiro muito dedicado às coisas do mar, grande conhecedor de sua profissão.
Tiragem forçada (das caldeiras) — Aumento da pressão do vapor das caldeiras obtido por meio de compressores, com o que se conseguia maiores velocidades dos navios a vapor.
Tiro de festim — Tiro dado só com pólvora, sem projetil.
Tombadilho — Convés mais elevado existente na popa de alguns navios, como no Scout "Rio Grande do Sul".
Tope — Extremidade de cima dos mastros.