do porto. Ainda durante a noite, por ordem do Estado-Maior da Armada, recebeu dez foguistas, que passaram do Vapor "Andrada".
Relativamente ao "Barroso", conhecem-se maiores detalhes. Na madrugada de 23, o Comandante Amintas José Jorge já se achava a bordo, com o navio pronto para combate e a guarnição com "boa vontade e perfeita disciplina", segundo as palavras do Livro de Quartos. Às 5h da manhã, o "São Paulo" chegou à distância de fala e dele veio a intimação: "Oh do 'Barroso'! Iça o sinal da revolução. Joguem esses velhos [os oficiais] n'água!" Não houve a essas exclamações nenhuma reação por parte da guarnição. Em seguida, chegou a vez do "Minas Gerais" que, bem próximo, repetiu as mesmas invectivas, repetidas pela telegrafia sem fio e por sinais visuais. Por fim, um rádio dos rebeldes foi interceptado dizendo: "Encouraçados, botem a pique os navios que não entrarem na revolta." Então o comandante achou de bom alvitre içar a bandeira vermelha, que foi arriada às 7h da manhã, quando o "Barroso" suspendeu, fundeando em São Bento.
O "São Paulo" disparou diversas vezes em sua direção, sem acertos, pelo que decidiu-se mudar novamente de fundeadouro para local mais abrigado, junto à Ilha dos Ferreiros, onde já se achava o "Rio Grande do Sul". As baterias continuavam prontas e guarnecidas. O Capitão-de-Mar-e-Guerra Belfort Vieira, por ordem verbal do Estado-Maior da Armada, assumiu o comando da Divisão de Cruzadores, constituída pelo "Barroso", "Rio Grande do Sul" e "Tamoio". Junto à Ilha dos Ferreiros o navio permaneceu até ser concedida anistia.
Cruzador "República"
Achava-se atracado à Ilha de Santa Bárbara. Logo que chegou a notícia da revolta, a guarnição, sem violência, guarneceu escaleres, indo 32 homens para o "Deodoro" e o restante para o "São Paulo".
Os oficiais e inferiores (sargentos e suboficiais) permaneceram a bordo. No dia 29, terminada a revolta, os homens que tinham ido para o "São Paulo" regressaram.
Cruzador "Tiradentes"
Achava-se amarrado a uma boia no fundeadouro de "São Bento". Antes de ser deflagrada a revolta no "Minas Gerais", um marinheiro,