método alemão, que consiste em fazer, de algum modo, cantar as lições".
Contavam-se no Rio de Janeiro, em 1813, dois seminários ou colégios para rapazes: o de S. José e o de S. Joaquim. As despesas do ginásio S. José estavam a cargo do rei e do bispo; o governo pagava os professores de francês, de inglês, de matemática e química; o bispo, aos de latim, filosofia, história, geografia e teologia dogmática.
O seminário de S. Joaquim, onde apenas se ensinavam o latim e o cantochão, foi em janeiro de 1818 suprimido pelo rei, de acordo com o bispo, devido a certos desregramentos que aí se passavam. Um pouco mais tarde foi ele afeto ao ensino dos órfãos.
Com a vinda de D. João VI passou-se a ensinar em institutos do governo, e gratuitamente, o latim, o grego, o francês, o inglês, a retórica, a filosofia, as matemáticas, o desenho e o comércio, fundando-se a Academia real dos guardas-marinhas, a Escola real militar e a Escola médico-cirúrgica.
O curso da primeira era de três anos, ensinando-se aí aritmética e álgebra, geometria, cálculo diferencial e integral, aplicação da álgebra e geometria, mecânica, astronomia, ótica, navegação, construção de barcos, como teoria; prática do uso de instrumentos de astrononomia