Visitantes do Primeiro Império

demais, ao que suponho para que a grande epeira se digne notá-las; permite-lhes, portanto, nutrir-se dos pequenos insetos que, de outro modo, a ninguém aproveitariam. Quando essa aranhita fica aterrorizada, finge de morta, estendendo as patas dianteiras ou deixa-se cair fora da teia. Uma grande epeira, pertencendo à mesma divisão que as E. tuberculata e cônica, é extremamente comum, principalmente nos lugares secos. Essa aranha consolida o centro da teia, ordinariamente colocada no meio das grandes folhas do agave comum, por duas ou mesmo quatro fitas dispostas em zigue-zague, que ligam dois dos raios (*)Nota do Autor. Desde que um inseto grande, como um gafanhoto ou uma vespa, vem prender-se na teia, a aranha, com brusco movimento, o faz rapidamente girar e ao mesmo tempo envolve a presa com uma tal quantidade de fios, que lhe formam verdadeiro casulo em derredor. A aranha examina então a vítima impotente e morde‑a na parte posterior do tórax; retira-se depois e pacientemente espera que o veneno haja produzido seus efeitos