Visitantes do Primeiro Império

e que se cuidou dos cavalos, que nossa hóspeda pusera em uma construção vazia, deu-nos ela café quente, pão e queijo e estendeu seus cuidados hospitaleiros ao negro. Deu a Damprei o leito do filho e preparou para mim uma cama no quarto onde ela e filha dormiam."

Em sua excursão a Friburgo conta-nos igualmente Quoy, naturalista de la Physicienne, "Como contávamos pouco com nosso costume de viagem para atrair qualquer consideração da parte dessa senhora (*)Nota do Autor, quisemos mostrar-lhe nossa portaria para darmo-nos a conhecer, mas foi cuidado inútil: dona Catarina não a quis ler e nos foi dada franca hospitalidade. Colocados no apartamento destinado aos viajantes, pudemos a nossa vontade preparar as aves mortas durante o dia e tivemos mesmo permissão de ficar todo o dia seguinte, faculdade que aceitamos, tanto para deixar repousar nossa besta de carga como para ter tempo de procurar certas aves que frequentam mais particularmente as planícies e lugares descobertos. Serviram-nos à parte; e tal é o uso hospitaleiro dos colonos brasileiros, que nada quiseram receber de nós, quando partimos".