vivat, levando o copo aos lábios; repete-se depois o mesmo a cada conviva, mesmo que sejam 200, e isso com toda a gravidade portuguesa. Desse modo, entre os Brasileiros, o tempo se passa mais em cerimônias que em comer. A grande saúde é feita por alguém de notável, quase como se faz em França: os convivas prestam atenção; todos bebem e gritam viva com entusiasmo maior ou menor, segundo os casos. Depois da saúde do rei não deve ser feita mais nenhuma. Foi nessa ocasião que fui testemunha da maior algazarra que já ouvi em minha vida: os vivas duraram até que os pulmões se recusaram a gritar; as descargas de mosquetaria, mais de quinhentos foguetes lançados ao mesmo tempo, acompanharam esse entusiasmo, durante o qual chegaram trepar nas mesas; era um verdadeiro delírio.
"Quando acabamos de jantar, juntaram mais pratos aos que ainda restavam, e nossos lugares foram logo ocupados por todas as crianças da colônia, em número de cerca de duzentas. Como não era a primeira vez que assim eram recebidas em casa do chanceler, não mostraram a menor timidez. Depois do jantar houve baile a noite inteira.
"É assim que, por festas nas quais os suíços tomam parte, esse respeitável inspetor os prende à sua nova pátria, e lhes faz insensivelmente perder a