em vão, a 200 braças de profundidade. Só a 16 pela madrugada, ele nos deu sinais certos de vizinhança de terra. Encontramos primeiro um fundo de areia, a 87 braças, mas tivemos em seguida, a 63, a primeira indicação do banco de lama, que sobe gradualmente para a costa e se desdobra em todos os braços do mar, onde oferece excelentes ancoradouros. Às oito horas, efetivamente, estando o céu escampo e o horizonte claro, percebemos a ilha de Santa Catarina. Contrariados pela brisa, não pudemos dirigir-nos logo para a baía, abaixo da qual tínhamos sido levados pelas correntes do largo, que só mudaram de direção quando chegamos a sete ou oito milhas da praia. Contudo, o vento passou, à tarde, a N.N.E., o que nos permitiu dirigirmo-nos primeiro para a ilhota do Arvoredo, que se encontra na entrada do estreito, formado pela ilha e o continente, e avançarmos em seguida no canal, dobrando a ponta Rapa, que costeamos de muito perto.

"A vista espraiava-se então agradavelmente sobre as espessas florestas que cobrem a ilha de Santa Catarina e toda a parte do continente que lhe está vizinha. Nos cimos dos morros como no flanco das montanhas, no fundo dos vales e à beira do mar, erguiam-se vegetais soberbos, formando o quadro mais imponente e mais pitoresco que possa oferecer a natureza em seu estado