lados de sudoeste, vimos casas de madeira e em bom número tinham a aparência de miseráveis cabanas\".
Nas casas da cidade o granito, que forma em geral o batente e caixilho das portas, lhes dá certo brilho. O soalho, as divisões internas e o teto são de madeiras do país. Grade muito estreita, que permite a circulação do ar, guarnece as janelas. O interior é asseado, elegante mas sem luxo e só as dos ricos proprietários têm os muros pintados a fresco.
Há uma única praça grande: a de Santa Catarina, onde estão a prefeitura e o pretório, e tendo ao centro o pelourinho, onde amarram e açoitam os delinquentes. Reúne-se aí, aos domingos, a feira. Contam-se quatro igrejas: a Catedral, S. Francisco, que faz parte do convento de S. Francisco de Assis, Nossa Senhora do Rosário e a da Caridade, anexa à Santa Casa, onde recebem os indigentes e enfermos. É a catedral o único edifício de bela aparência, com seu grande campanário em forma de torre.
Não há em Nossa Senhora do Desterro hotéis, restaurantes ou cafés, encontrando‑se apenas, como em todas as colônias portuguesas, tavernas onde a população e os negros vêm regalar-se de peixe frito. As poucas lojas que aí há são bem sortidas em tudo.
As farmácias apresentam-se com elegância, possuindo