por sua solidez e importância." Ainda em 1836 escreve Du Petit Thouars.
"O jardim público, situado à beira-mar é o único passeio da capital. Este jardim é pequeno, muito cuidado e, a não ser aos domingos, está ordinariamente deserto. Seria muito agradável se a praia, sob o terraço do jardim, não fosse, como todo cais, um lugar de depósito para as imundícies.
"O Museu, situado na praça mais bela do Rio de Janeiro, chamada Campo de Santana, só tem de notável a ordem e o asseio que aí reinam; é rico em ornitologia e em mineralogia; é pobre em todos os gêneros; é pouco visitado e parece ser no Rio de Janeiro apenas um objeto de luxo pouco útil."
Mas o barão De Bougainville, aliás tão pouco amável para nossa capital, assim se externa a respeito deste, ainda hoje, mais importante instituto científico do Brasil: Rio de Janeiro possui um museu, que tantas vezes visitei com Du Camper e o capitão Bazoche da Marie-Thereze. Não foi sem relutância que o diretor Silveira (*) Nota do Autor acedeu a nosso desejo de examiná-lo com minúcias, o local sendo provisório (**) Nota do Autor, e o sem-número de objetos, aí reunidos a sete anos, exigindo