especial em que são obrigadas a viver. Para o negro, a sua organização é a condição da adaptação humana aos climas quentes. E essa organização, — como o testemunham a África de todos os tempos e o Haiti de hoje —, não é cornpativel com a civilização das raças brancas.
Num artigo de polêmica, escreveu o Dr. Sylvio Romero ("A emancipação dos escravos"; Revista Brasileira, 1881) : "Não há exemplo de uma civilização negra. A única civilização africana, a do Egito, era branca, do ramo cuschitosemita [sic], e ainda hoje nos baixos relevos e antigas pinturas egipcianas se nos deparam, ao lado dos belos tipos brancos, os seus escravos negros com a mesma fisionomia dos atuais pretos do Darfur... A África esteve desde a mais remota antiguidade em contato com os egípcios, persas, gregos, romanos, fenícios, carios e árabes, e o negro nunca chegou a civilizar-se! Há quatro séculos está em contato com os modernos povos europeus e continua nas trevas." E, a propósito