As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil

de um caráter, que seguir uma curiosa evolução num homem transviado em um meio, para viver no qual nada o tinha suficientemente preparado".

E depois de notável estudo, que é um modelo de sagacidade e mestria, concluem os dous sábios:

"Tudo o que temos dito dele (o criminoso), após longo e severo estudo, nos permine pôr em relevo a influência de causas sociais sobre determinações que nem por isso são menos culposas, como esta diferença que o homem que foi submetido ao nosso exame — exatamente por causa das circunstâncias em que viveu, se desenvolveu, do meio em que as suas ideias se formaram, não tendo por contrapeso uma educação, uma instrução primária suficientes — não pertence a um tipo normal.

"Não temos o direito de ir mais longe do que vai ele próprio, reconhecendo-se culpado perante a lei; mas temos o dever de

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