As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil

da Faculdade, depois de provas incomparáveis, só teve por si o voto singular de Nina Rodrigues. O pecus cabisbaixo e envergonhado que dera o seu voto; premeditado, sancionando o crime contra a justiça, a razão e o ensino, ofereceu mais tarde uma cadeira, sem concurso, ao expoliado e a Nina Rodrigues ficou a admirar o homem puro e digno que, entretanto, não tivera a capacidade de imitar.

De outra feita, eleito para redigir a "Memória histórica" da Faculdade, escreveu e leu o que a consciência de todos lhe dizia sobre as insuficiências e desmandos do ensino: os outros, sem discussão, baixam e cabeça, rejeitam-na e já que não podem, emendar-se ou discutir, suprimem, com um voto clandestino e irresponsável da maioria, a verdade grave que os condena. Mas Nina Rodrigues, para esses mesmos, saía maior dessas provas: era um homem, era outro, diverso e maior que eles todos.

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