"Salvo a nossa ignorância, diz ainda Ribot, não temos, pois, razão alguma para atribuir ao esforço volicional um caráter à parte do esforço muscular. Em todos os casos em que este esforço deve se produzir, surge sempre o seguinte problema — os elementos nervosos são capazes de fornecer um excesso de trabalho durante um período dado? ou então, por natureza, por falta de educação e de exercício, esgotam-se rapidamente e ficam incapazes de recobrar novas forças? Têm eles, sim ou não, uma qualidade suficiente de força disponível armazenada em si? O problema da ação no sentido da maior resistência acha-se reduzido assim aos seus termos últimos. É esse trabalho oculto, quase desconhecido, que se traduz pelo sentimento do esforço volicional. O sentimento de esforço, sob todas as suas formas, é, pois, um estado subjetivo que corresponde a certos fenômenos que se passam nos centros nervosos e em outras partes do organismo, mas que se assemelham tão pouco a eles quanto as sensações de som e