inconscientes (puramente fisiológicos) que constituem neste momento a pessoa, o eu, há conveniência, analogia de natureza, afinidade? É a única explicação possível da escolha, a menos que não se admita que ela não tem causa... Todo animal, privado ou dotado de razão, são ou doente, não pode querer senão o que lhe parece, no momento atual, o seu maior prazer, ou o seu menor mal. O próprio homem que prefere a morte à desonra ou à apostasia (nadar contra as correntes) escolhe o partido menos desagradável. O caráter individual e o desenvolvimento da razão fazem com que a escolha ora suba muito alto, ora caia muito baixo; mas tende sempre para o que agrada mais. O contrário é impossível. É uma verdade psicológica tão clara que os antigos tinham feito dela um axioma e foram precisos volumes de metafísica para obscurecê-la"...
Não é menos completa e magistral a explicação, ou antes à interpretação natural da ação no sentido da maior resistência.