Não é menos positivo o modo por que se enuncia e condena a opinião de Tobias Barreto, um autor que não lhe pode ser suspeito porque quase escapou à ojeriza galofóbica do ilustre e eminente professor.
"A liberdade, diz Eugenio Veron (La Morale, Paris, 1884), não se deve procurá-la nos arrebatamentos dos selvagens, nem nos assomos de paixão em que evidentemente o homem não é mais do que o joguete da força desordenada que o domina. Se ela pode ser encontrada em alguma parte, é na deliberação tranquila e calma que institui em si mesmo o homem razoável, quando opõe motivos, os estuda, os compara, examina as suas consequências, as suas soluções no ponto de vista do seu interesse individual e do interesse social. Após este exame atento — e depende dele prestar a isso maior ou menor atenção — escolhe o que lhe parece mais conforme ao que considera como o fim mais desejável. Esta conformidade reconhecida produz nele uma convicção que se impõe à sua ação. Toda