Este curso foi em seguida publicado pelo Correio da Manhã, em seu Suplemento Ilustrado, nos domingos, desde janeiro até outubro de 1933, com ilustrações de Magalhães Corrêa, e depois em livro, por influxo de Gastão Cruls, pela Companhia Editora Nacional, na série Brasiliana, da Biblioteca Pedagógica Brasileira, dirigida pelo eminente Prof. Fernando de Azevedo.
Verificando assim um ambiente eminentemente favorável ao desenvolvimento de meus despretensiosos estudos sobre o assunto, estudos cuja finalidade dinâmica depende precipuamente da divulgação, amparada e animada pelos nossos educadores, fiz preliminarmente, como de meu dever, um detido exame retrospectivo da ambientação do tema em nosso país e folgo declarar que desde a escola primária até às Academias e aos Institutos científicos e técnicos, na imprensa, no livro, nas produções literárias e artísticas, nas cátedras e em realizações de vulto, estava feita a terraplenagem da proteção à natureza no Brasil.
No terreno tecnológico, Edm. Navarro de Andrade tinha formado escola,- de que me honro de ser um dos discípulos, e, quanto à propaganda das ideias e em especial da necessidade de estudarmos a fundo nossa gente e nossas cousas, para compreendê-las bem e sublimá-las, não tem fim a bibliografia.
Não podendo citar todos os nomes ilustres, do Quadro de Honra, da proteção à natureza no Brasil, — que neste livro se esboça, limito-me a citar alguns exemplos; dentre os mais antigos, o Bispo Azeredo Coutinho, José Bonifacio, Augusto Saint-Hilaire e Porto Alegre; dentre os mais modernos, Coelho Netto, Afonso Arinos, Augusto de Lima, Enclydes da Cunha , Leoncio Corrêa, Roquette Pinto, Gustavo Barroso e muitos outros, tendo cabido a Alberto Torres o mérito especial
[link=21820]Imagem: Cachoeira de Chittenango, nos Estados Unidos[link]