do corpo de doutrina, expresso em seus conhecidos livros: A organização nacional, O problema nacional brasileiro e As fontes da vida no Brasil.
Estando nesse pé as cousas, só se fazia necessário ensinar "como fazer", como realizar praticamente a proteção visada, e propugnar pelas leis especiais de que dependia.
A legislação especial surgiu imediatamente, expressa no Código Florestal, Código de Caça e Pesca, Código de Águas e de Minas, Lei de Expedições Artísticas e Científicas, etc.
A vulgarização de subsídios técnicos, adequados à nova disciplina no Brasil, impunha-se por outro lado, para sua integração na educação nacional, pelos técnicos respectivos, segundo a ética pedagógica e de acordo com os diversos graus de ensino, já figurando nos programas primários os Concursos Anuais de Plantas Vivas, bem como a Estética Rural, os Clubes Agrícolas Escolares e os de Atividades Rurais, tendo surgido posteriormente os expressivos Clubes de Amigos da Natureza, nas Escolas Municipais do Rio de Janeiro.
Muita gente, pois, já tratava do assunto antes de mim, estabelecendo mesmos as premissas educacionais, pelo que se tornava oportuno o presente livro.
Já se podia mesmo pensar em uma Primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza: tendo-a sugerido, em memorial à Sociedade dos Amigos das Árvores, criada em 1931 no Rio de Janeiro, realizou-a em 1934 essa Sociedade, sob a presidência do Prof. Leoncio Corrêa e o alto patrocínio do Exmo. Sr. Dr. Getulio Vargas, Dmo. Presidente da República, conforme o respectivo relatório, no Boletim do Museu Nacional, de março de 1935.