"De Leipzig a Gera, a transição entre a planície norte-alemã e o maciço montanhoso da Alemanha Central opera-se lentamente. Mas a saída de Gera — cidade simpática, moderna e tradicional ao mesmo tempo, corte que foi de um dos inumeráveis principados alemães, com um interessante palácio e um magnífico teatro — a estrada leva-nos por íngremes subidas, entre bosques que parecem parques, até ao coração da floresta da Turíngia. É esta uma das regiões mais características, mais típicas, menos parecida à paisagem montanhosa de outros países e sítios!"
Descrevendo a impressão do alto, continua o articulista: "A vista pousa-se com descanso sobre a imensa ondulação dos extensos bosques que no horizonte se confundem com a neblina. Todas as indústrias, e especialmente as pequenas indústrias, têm o seu lar nos vales da Turíngia e com as chaminés das fábricas alternam as torres de majestosos castelos.
A Floresta da Turíngia enlaça, por Hof, com o grande centro industrial "fronteira" bávara, com os montes de Fichtel, menos elevados porém mais montanhosos, se assim se pode dizer, mais cortados, agrestes e abruptos.
Em Berneck - povoação curiosa"..., e assim continua o autor do artigo, mostrando a simultaneidade de cidades, castelos, grandes fábricas, pequenas indústrias e matas religiosamente conservadas de permeio.
A propósito da Floresta Negra, situada entre Offenburgo e Friburgo, recomenda ao turista deixar a grande estrada internacional e internar-se por um dos setores mais pitorescos da referida floresta; ou, ao sair de Lorrach, deixar também essa estrada e internar-se na mata até Feldberg, "onde se pode encontrar a neve de inverno na primeira quinzena de outubro, descendo a"