"Nuvens cortando o ar, e pássaros cortando
As nuvens, e alto o sol, na alta esfera radiando,
Como fulgente escudo.
E era grande e era bela est'árvore assombrosa!
Tudo a amava, e ela, altiva, ela entre a luz, gloriosa,
Lançava aos céus robusta a sua fronte, em festa;
E um longo canto ecoava aos pés da soberana...
Mas... Como a palpitar do cata agreste a liana,
Não tremeu a floresta"!
O segundo quadro é o do machadeiro que chega:
II
"...Entrara a selva um dia um homem. Sopesava
Tersa afiada segure. Em torno a vista crava,
A árvore vê. Levanta o truculento olhar.
Toma-lhe a altura enorme aos ramos, a espessura
Ao tronco. E o ferro, audaz, de sólida armadura,
Faz sinistro vibrar".
A tragédia segue os seus trâmites; os golpes do machado, uns após outros reboam na serrania; toda a natureza viva se assusta e a árvore cai, destruindo tudo; assim termina o vate sua linda poesia:
"E caiu! rudemente e com ela rolaram
Ruindo os cedros na grota, e os montes estrondearam ...
Rasou-se ao bosque o teto, a túnica se abriu;
E a ave, e o réptil, e o inseto, e o próprio homem, transido"