Completavam essa expedição os astrônomos J. de Oliveira Lacaille (que não terminou a comissão), Henrique Morize, auxiliares Augusto Tasso Fragoso e A. Cavalcanti de Albuquerque, geólogo Eugênio Hussak, botânico Ernesto Ule. Partiram do Rio para Uberaba a 9 de junho de 1892, e dessa cidade mineira seguiram para Pirenópolis no dia 29 desse mesmo mês, aí chegando a primeiro de agosto. Resolvera Luis Cruls dividir a comissão em duas turmas, seguindo dois itinerários distintos, devendo unir-se em Formosa. O primeiro itinerário inclinava diretamente para essa cidade; o outro passava por Santa Luzia. Ainda em Pirenópolis determinaram a altitude do pico dos Pirineus, dado por Des Genettes (1868) como o ponto culminante do Brasil, noção que fora repetida, embora com reservas, por Hartt e Derby. A latitude verificada conferia com a referida pelo padre francês (15º 47' 44"), mas a altitude, em vez dos três mil metros aproximados, de que falara aquele viajante, se viu ser apenas de 1.395 metros.
O artigo da Constituição falava em uma área de 14.400 quilômetros quadrados, sem dizer se tal área seria limitada por acidentes naturais ou se por linhas geodésicas. Entre essas duas soluções preferiu Luis Cruls marcar um quadrilátero, limitado por arcos de meridiano e paralelos, o que evitaria qualquer contestação futura. A área do futuro Distrito Federal ficou assim compreendida entre duas linhas a 15° 20' e 16° 8' 35" de latitude sul e duas linhas a 3h. 9m,25 e 3h. 15m,25 de longitude oeste de Greenwich. Para determinar os vértices desses quadriláteros fora constituídas quatro turmas, ficando Luis Cruls com a chefia da de S. O., nomeando para as outras Augusto Tasso Fragoso (a de N. O.), A. Cavalcanti de Albuquerque (em substituição a Julião de Oliveira Lacaille (a de N. E.) e Henrique Morize (a de S. E.).