à margein direita do baixo Uaupés e em São Gabriel, à margem esquerda do alto Rio Negro. As aves aí coligidas foram estudadas por Olivério Pinto.
Em fins de 1938 esse mesmo ilustre ornitólogo fez mais uma proveitosa viagem científica a Pernambuco. São do seu relatório, recentemente publicado nos Arquivos de Zoologia do Estado de São Paulo, as seguintes notas sobre as expedições de Forbes, que aí esteve em 1880 e de Kaempfer em 1934.
Escreve Olivério Pinto: "Investigador dos mais competentes e admiravelmente preparado para a empresa, a Forbes devemos o estudo mais completo e autorizado até hoje existente sobre a ornis de Pernambuco, que explorou nos arredores mesmo de Recife, e depois em numerosas localidades da então província. Os resultados de sua expedição, que se estendera também à zona costeira da Paraíba e obedecera a todos os requisitos de rigor científico, foram publicados na grande revista ornitológica inglesa "The Ibis". Depois de Forbes volta-se à situação anterior, sendo bastante parcos os progressos devidos a raros colecionadores. Com efeito, se abstrairmos os exemplares colecionados em 1908 por O. Reiser (da expedição Steindachner) em Recife e Petrolina, a literatura ornitológica registra apenas uma coleção feita em São Lourenço por A. Robert e, em data mais recente, a de E. Kaempfer, cujos resultados, especialmente no que toca a Pernambuco, só muito parcialmente se conhecem, através das publicações de E. Naumburg, a quem foi confiado o seu estudo".
A expedição alemã ao Grande Chaco, em 1926, chefiada pelo professor Hans Krieg, de Munich, embora tenha tido resultados dos mais interessantes para o conhecimento da nossa fauna, não esteve no Brasil, tendo visitado a Bolívia, o Paraguai e norte da Argentina, seguindo