a sua suzerania (28). Nota do Autor Voltava às nossas plagas e desta vez como Capitão de uma das naus, Americo Vespucio. A 10 de agosto "avistaram uma ilha alta e deserta no meio do mar", em cujo reconhecimento se perdeu a capitânea contra um cachoupo: era a ilha Fernando de Noronha (ou de São Lourenço). Aí, por motivos até agora não elucidados, se dispersaram as cinco naus restantes. Vespúcio, que fora à ilha ver se achava algum surgidouro, lá se deixou ficar sem dar sinais de si. "Passados oito dias", escreve Capistrano de Abreu, "viu navegando uma nau, com a qual se juntou e foi à baía de Todos os Santos, ponto marcado para a reunião de todos os navios. Aí esteve algum tempo. Depois fundou mais para o sul uma fortaleza em que deixou 24 cristãos com mantimentos para seis meses, 12 bombardas e muitas outras armas: acompanhado de 30 homens penetrou umas 40 léguas pelo sertão: carregou de pau-brasil e chegou a Lisboa em 18 de junho de 1504". E as outras naus? Supõe Varnhagen que Gonçalo Coelho (dado por morto no naufrágio em um baixio em frente a Fernão de Noronha na Quarta Viaggio) tivesse navegado para o sul até ao Rio da Prata, regressando a Portugal em 1506. Conjectura Capistramo de Abreu que alguns dos navios dessa expedição tenham seguido para o norte, explorando a costa até ao Amazonas.