tendo sua origem na construção do aterro levado a efeito por Francisco Xavier Garcia em 1733, melhoramento que a população paulista já vinha reclamando desde 1720.

Esse aterro foi reconstituído e amplamente alargado pelo marechal Frei José Raymundo Chichorro da Gama Lobo, em 1786-1788, para servir de suporte e permitir a elevação da ponte sobre o Anhangabaú. Não perfilhamos a lição do Diccionario embora reconheçamos ser ele obra de extraordinário valor: em nossa opinião Acú é simplesmente redação do vocábulo Yacuba, aplicado em época pré-martiniana, pelos primitivos piratininguaras ao riacho que, descendo do tanque do Zunega, afluía ao Anhangabaú, nada tendo com o tenso ou enxuto formado artificialmente pelos aterros, cabeços da ponte, em época relativamente moderna.

Chamava-se Descida do Acú, antigamente, a ladeira de São João, hoje o primeiro trecho da avenida desse nome, entre as ruas de São Bento e Líbero Badaró.

A Descida do Acú, violentamente íngreme, de difícil acesso, era constituída, há cem anos passados, de humildes casebres. Para além da Descida e do rio Anhangabaú, erguiam-se, dignos de atenção, apenas dois edifícios de alguma aparência: a casa da chácara do coronel Francisco Ignacio de