a crença de inferioridade entre os diversos ramos da família humana.
Todas as raças humanas são por igual aptas para receberem, no mais elevado grau, a civilização ocidental, a mais adiantada e completa, sem dúvida, e da qual o europeu se julga o único fator passado, presente e futuro quando, na realidade, é apenas o detentor transitório.
Até há bem pouco tempo era a raça amarela considerada inferior, e, como tal, menosprezada pelo ocidente: entretanto, bastou que os japoneses, anulando o antagonismo das duas civilizações opostas, se resolvessem assimilar as conquistas do progresso ocidental para, em menos de meio século, se tornarem um dos povos mais adiantados, respeitados e poderosos da terra.
Se superioridade de raça consistisse exclusivamente na estética do físico, na beleza do porte, certo, a raça branca seria, sem contestação, incomparavelmente superior às demais: negar a beleza da raça branca é não sentir a consciência do belo.
As formas reta, aquilina ou espalmada do nariz, o pigmento mais ou menos carregado, a angulosidade mais ou menos acentuada do rosto e outras características exteriores típicas de cada agrupação étnica em nada podem influir na cerebração humana, sede da alma e da inteligência,