igual em todas as raças, em todas elas capaz do mesmo grau de concepção e assimilação.
É do estudo dos crânios vazios e ressequidos e da porcentagem maior ou menor dos que se supõem terem servido de invólucro a cerebrações superiores, que o convencionalismo científico costuma tirar ilação de superioridade ou inferioridade de raça, quando mais racional seria o exame dessas cerebrações em plena atividade, acompanhada da organização de estatísticas em confronto com a totalidade do meio em que se manifestam e, principalmente, a observação e a análise das causas naturais ou artificiais, ingênitas ou acidentais do seu adiantamento ou atraso.
Raças inferiores é um arrojo de afirmação denunciando, ou muita vaidade ou método deficiente e errôneo de observação e análise.
Existem, sim, raças e povos em atraso de civilização, estado muitas vezes decorrente das influências mal orientadas dessa civilização ocidental que pretende governar o mundo.
É no Brasil atual e principalmente em São Paulo, imenso cadinho em que presentemente se fusionam elementos de quase todas as raças do mundo civilizado, que melhor poderemos estudar esse fênomeno sociológico.
De fato, se perquirirmos o terreno das individuações onde a ação, o progredimento moral e