Q, como em português.
R, invariavelmente soando brando, re, quer no início do vocábulo, como em Reritiba, quer no corpo do étimo, embora mesmo entre vogais, como ainda em remericó, rumoara.
Em numerosas vernaculizaçães o r originário, invariavelmente é permutado pelo l vernáculo, como em Rambari, que se transmutou em Lambari, etc.
T, como em português.
X, que corresponde essencial e exclusivamente ao valor modificante do x arábico - che -, como se verifica dos vocábulos nheengatús Xará, Xe, etc., e nos de origem árabe Tauxia, Enxoval, com idêntico soído. O valor do x latino, cs (kecê), não tendo existido na fonologia nheengatú, não pode ter, e realmente não tem emprego nos termos originários desse idioma.
Da inexistência da consoante l no linguajar tupi-guarani, é que adveio o vício de locução, entre os velhos paulistas, vício felizmente já estirpado, que os obrigava a pronunciar muié, fio, por mulher, filho; porvora, parma, por pólvora, palma, etc. E nem se diga que a ausência do grupo lh, no linguajar tupi-guarani, signifique pobreza do idioma autóctone, tão rico, aliás, em vozes aspiradas;