- l -, no alfabeto daquele idioma, deu azo à formação do modismo tão desagradável - disse p'ra ele (que muitos refinam desastradamente em disse p'r'ele), dá nele, etc., por disse-lhe, dá-lhe, etc.
Outros modismos, porém, aparecem como aqueles, nas classes inferiores do povo paulista, os quais, erroneamente atribuídos à origem aborígene, não passam, entretanto, de legítimos lusitanismos que o espírito eminentemente conservador do caboclo mantém através do tempo, embora se tornassem obsoletos na pátria do idioma, como obsoletos também já se tornaram entre as classes cultas paulistas. Entre tais modismos citaremos as expressões tchave, tchapéu, djogo, etc., até há poucas dezenas de anos empregadas pelo santamarista, mas averiguadamente originárias do norte de Portugal. Apinchar, brabo, brabeza e outras, acreditadas por paulistanismos não são senão velho português decaído de atualidade na antiga metrópole, porém considerado, ao seu tempo, de quilate elevado, e ainda outros vocábulos que, embora classificados vícios de linguagem pelos letrados e glotólogos, se localizaram entre nós, trazidos pelo povo baixo reinol: tais são os termos acupar, barrer, coresma, esprimentar, pessuir, pirola (por pilula), preguntar, rezão, etc.
Também são modismos brasileiros, originados no idioma nativo, as expressões matá-matando, por