Peraupava, em companhia de seu pai, o primeiro Bartholomeu Bueno e primeiro Anhanguera, à cata de ouro e promovendo "descidas" de silvícolas; o mesmo que, anos depois, aos 52 anos de idade, descobriu e explorou em proveito dos cofres reais, que também lhe devoraram a fortuna particular, as imensas riquezas das minas dos Guayás, para morrer em extrema pobreza no ano de 1740.
A denominação Anhanguera, correntemente aplicada, no século 18, ao rio que hoje se chama do Carmo, no atual município de Ituverava, afluente pela margem esquerda do Rio Grande, a partir de 1726, junto ao aludido porto, refere-se ao segundo Bartholomeu Bueno da Silva, que por ali estabeleceu passagem nas explorações que fez quando em busca das regiões auríferas.
Bartholomeu Bueno, o segundo Anhanguera, partiu da cidade de São Paulo a 3 de julho de 1722 em direção ao norte, levando o compromisso de reencontrar as minas que, em sua infância, visitara em companhia do velho Bartholomeu, seu pai. A bandeira, por ele organizada e na qual se incorporaram, entre outros, Simão Bueno, irmão, e João Leite da Silva Ortiz, genro de Bartholomeu, Urbano do Couto e João Pimenta de Tavora, todos subchefes, abriu a marcha por Pinheiros e Jaraguá, rumando para o setentrião até o porto do Rio Grande, que se ficou chamando Anhanguera e traçando, em linhas gerais e com antecipação de quase