Semeava-se o levedo rebelionário no seio da planície amazônica, onde devia ele encontrar seivoso meio de cultura. Traz a semente da rebelião uma grande figura de agitador, arguto e eloquente, embora reconhecidamente mórbido. É Patroni, sob cuja influência se elege a Junta Provisória de Janeiro de 1821, que acarreta, na lógica das consequências irreprimíveis de seu programa, as diretrizes da revolução separatista, incoercível e inevitável.
O ideal de um governo autônomo no Brasil começa a agitar e a dividir, no arraial das hostes combatentes no Pará.
Pleiteia-a um partido chamado "intransigente", de "brasileiros natos", cujas ideias sobem o Rio Amazonas até Manaus, o qual é chefiado pelo cônego Baptista Campos, a maior figura desse movimento autonomista, com um perfil de linhas viris e salientes características de caudilho.
Baptista Campos inflama pela imprensa jacobina e pela tribuna popular, propagando as ideias nacionalistas e aliciando adeptos.
A guarnição portuguesa reage: depõe a Junta Provisória e deporta seus membros, bem assim muitos brasileiros dedicados à causa nacional.