dos moderados, em que se desdobra pelo novo Império o sentimento nacionalista, ressentido sempre.
Assim Joaquim Nabuco historia as causas da abdicação: "A força motora do 7 de Abril, a que deu impulso ao elemento militar, foi o ressentimento nacional. Em certo sentido o 7 de Abril é uma repetição, uma consolidação do 7 de Setembro. O Imperador era um adotivo suspeito de querer reunir as duas coroas (de Portugal e Brasil). O fermento político da revolução foi secundário; a excitação real, calorosa, foi o antagonismo de raça, então facilmente explorável". (Um Estadista do Império, tomo I, pág. 26).
Esse "ressentimento", a que alude Nabuco, fora a causa afetiva ou sentimental, a impulsionar o exército. A indisciplina militar — o efeito mais explícito e histórico da abdicação — explica a desordem que começava a minar o Brasil independente.
Eco dessa anarquia do exército, irrompe no Pará a sedição militar de 7 de Agosto de 1831, sendo deposto o novo governador, Visconde de Goyana, que acabava de chegar e tomar posse, e aprisionado Baptista Campos.