Impopularizavam-se os Governos do Pará, inábeis e intolerantes, e pressentia-se a trepidação da desforra, promovida pelos elementos nativistas, que não podiam olvidar as ofensas e ultrajes das épocas reacionárias anteriores, ainda menos em face da pressão cada vez mais exorbitante.
Os governos de Machado de Oliveira e Lobo de Souza elaboraram o período de tremendas represálias que haviam de vir. Todos traziam a preocupação de anular o proselitismo que prestigia e exalta a figura dominadora de Baptista Campos.
Uma circunstância fortuita vem facilitar a ruptura decisiva. Baptista Campos, numa sessão do Conselho Provincial, discorda de Lobo de Souza que contra ele investe acremente; procurando humilhá-lo. O caudilho reage com frases ásperas. Basta um passo para lhe cair sobre a cabeça a excomunhão. As intrigas fazem o resto. É perseguido e maltratado. Evadido, o seu prestígio o ampara e o acoberta no interior. Todos o acolhem e o agasalham, poupando-o à sanha das autoridades inimigas.
O grande combatente, campeão do nativismo