da impregnação de ódios e de ânsias de vingança na alma nativa amazônica, que os excessos e desmandos de Machado de Oliveira e Lobo de Souza souberam exaltar contra os portugueses e levar à extrema saturação.
A cidade de Belém não resiste à invasão e cai em poder dos cabanos. O Presidente Lobo de Souza foi assassinado. Felix Malcher, que recolhera por herança o prestígio de Baptista Campos, é aclamado Presidente da Província; Francisco Vinagre, feito Comandante das Armas.
Malcher, para assumir a Presidência, saiu da Fortaleza da Barra, onde estivera recolhido desde a primeira investida dos cabanos, que então haviam sido batidos no Acará, às proximidades da fazenda daquele chefe rebelde. Simulava-se assim um governo legal, em plena voragem da anarquia revolucionária.
Impulsivo, mórbido em suas arremetidas, Malcher dentro em pouco tempo caía morto. Vinagre o substituiu na Presidência, persistindo a situação anteriormente criada. Chega o novo Presidente, Marechal Jorge Rodrigues, que presume poder restabelecer a legalidade, sem estrépito guerreiro, apoiado nas forças de mar compostas da esquadrilha